Aprovado o acordo Microsoft com o Yahoo!
Os executivos de publicidade aprovaram a parceria entre Yahoo e Microsoft no mercado de buscas, anunciada nesta quarta-feira, esperando que ela ofereça aos anunciantes mais força contra o Google.
Eles afirmam que a parceria criará mais eficiência em atingir e rastrear audiências online no mercado mundial de publicidade vinculada a buscas, que movimenta cerca de US$ 30 bilhões ao ano em todo o mundo, por meio do que na prática representa uma fusão entre o segundo e terceiro colocados no mercado de buscas.
“Trata-se de algo extremamente encorajador e propicia mais equilíbrio nos mercados de publicidade online, tanto convencional quanto vinculada a buscas”, disse Sir Martin Sorrell, presidente-executivo do grupo publicitário britânico WPP. “É bom para os nossos clientes, nossas agências e as autoridades regulatórias.”
Sob o acordo anunciado na quarta-feira, a Microsoft fornecerá tecnologia de buscas aos sites do Yahoo e terá uma licença de 10 anos para integrar as tecnologias do Yahoo, com o objetivo de criar um concorrente mais poderoso para o líder de mercado Google.
Hoje em dia, por exemplo, uma agência de publicidade que trabalhe para, por exemplo, a Toyota Motor, pode procurar o Google, Yahoo ou Microsoft para fazer lances pela veiculação de anúncios em formato texto ao lado dos resultados do termo de busca “veículo híbrido”.
Os executivos publicitários afirmam que a união entre Yahoo e Microsoft oferecerá aos anunciantes uma alternativa mais forte ao Google, capaz de propiciar escala e o benefício de uma plataforma combinada.
De acordo com a comScore, o Google tem participação de 65% no mercado de buscas dos Estados Unidos, ante 19,6% para o Yahoo e 8,4% para a Microsoft.
“A corrida tripla será substituída por uma corrida dupla”, disse Randy Schwartz, diretor nacional de busca da Carat USA, segundo o qual o acordo propiciará concorrência mais forte em algumas categorias publicitárias se os clientes perceberem que agora estão atingindo as audiências de maneira mais efetiva por meio da Microsoft e Yahoo.
“São setores que podem ver valor comparável e encontrar tanto tráfego com uma busca no Yahoo quanto no Google”, disse ele.
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