Últimas Notícias - Conta bancária é aberta em nome de mulher morta.
O artista plástico Selvo Afonso, de 53 anos, tem um grande mistério pela frente. Descobrir como foi possível a sua mãe, Hilda Martins Afonso, abrir uma conta no banco Itaú, contratar empréstimos, fazer movimentações bancárias e efetuar várias compras com cartão de crédito, tudo isso em 2005, ano em que completou anos anos de falecida. Selvo conta que descobriu o problema somente há 15 dias, quando recebeu em sua casa cobranças dos débitos em nome de sua mãe, que totalizam quase R$ 50 mil. A princípio achei até que fosse um problema de homônimos, mas desconfiei porque era o mesmo CPF e o mesmo endereço onde ela morava. Então entrei em contato com o banco e a operadora do cartão de crédito. Eles confirmaram a existência dos débitos em nome de minha mãe, que este ano completa 14 anos de falecida, explica. Ao comparecer à agência em Goiânia onde a conta foi aberta, para buscar mais informações, Selvo descobriu outro mistério. Eles me disseram que a conta foi aberta em janeiro de 2005, em nome de uma empresa de informática com endereço de Aparecida de Goiânia, da qual minha mãe seria sócia, relata o artista plástico. Ele diz que na agência foi informado também que, para a abertura da conta corrente, foi usada uma Carteira de Habilitação em nome de sua mãe. Porém, ele alega que Hilda Martins nunca teve o documento. Mesmo apresentando a Certidão de Óbito de sua mãe, Selvo conta que o banco se recusa a apresentar qualquer informação por escrito ou documento sobre conta e os débitos em nome de Hilda Martins. Ao ir à agência não me apresentaram nenhuma explicação ou solução para o problema. Disseram que o máximo que eu poderia fazer é assinar um documento de desconhecimento da dívida, mas isso é muito pouco, reclama o filho de Hilda. Indignado com o erro envolvendo o nome da mãe, Selvo exige uma explicação do banco Itaú. Minha intenção é limpar o nome de minha mãe, que, quando viva, nunca teve o nome em SPC ou qualquer coisa desse tipo, contesta o artista plástico, que pretende entrar com um processo contra o banco já na próxima segunda-feira, 6. Desconfiança Selvo revela que foi orientado por sua advogada a fazer uma busca em vários órgãos oficiais, como a Receita Federal, a Junta Comercial, o INSS e outros, para saber se havia outros débitos ou contratos em nome de sua mãe. Mas ele informa que nada foi encontrado, o que reforça sua desconfiança de que a fraude tenha contado com a conivência de algum funcionário do banco. Pretendo ainda ir até o Detran, para saber como essa CNH, com certeza falsa, foi emitida, alega Selvo. O artista plástico reclama que o episódio, além de muita dor de cabeça, tem dado muitas despesas. Já tive que andar muito para tentar resolver o problema. Por que você tem de ir a vários lugares para conseguir essas certidões negativas, informações e outros documentos. Acho que já gastei uns de R$ 200 para levantar esses documentos, afirma Selvo. Procurada no início da noite de ontem pela reportagem do HOJE, a assessoria de imprensa do banco Itaú garantiu uma resposta sobre o problema até a próxima segunda feira. A assessoria informou que devido ao horário não seria possível contatar alguém para falar sobre o caso.
Posted on sábado, julho 04, 2009 by Anônimo and filed under
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